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Uma pessoa muito preocupada com o bem estar dos outros... O meu EU sempre fica em segundo plano. Pena que os Políticos e os eleitores em geral ainda não tem essa consciência... Tenho esperança que em futuro próximo, tudo será melhor... Temos que acreditar, sempre.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Palhoça, cidade que cresceu sem planejamento.

Nasci em Águas Mornas, quando aquela região, incluindo Santo Amaro da Imperatriz ainda pertenciam ao Município de Palhoça. Quando menino, a Professora Maria de Lourdes Coelho, moradora do Passa Vinte/Terra Fraca, foi dar aulas na escola Reunidas de Santa Isabel e ela ficou hospedada na casa de meus pais, Norberto e Maria Brick Prim. Nos finais de semana ela vinha visitar os pais e regularmente trazia alguém da nossa família para lhe fazer companhia, uma vez que precisava caminhar a pé do centro de Palhoça até na casa dos pais e eram vários quilômetros. Acompanhei algumas vezes os irmãos da Professora ao Centro de Palhoça e recebia orientação deles de como deveria me comportar na cidade, uma vez que poderia ser perigoso. Mais tarde, meu titio Padre Osvaldo Prim, assumiu como Pároco na Matriz Bom Jesus de Nazaré e assim mais vezes tínhamos oportunidade de vir na Palhoça. Eu deveria ter meu 16 ou 17 anos, quando meu irmão, Maurino Prim, veio morar com o Padre Osvaldo, para estudar e quando eu tinha 20 anos e já trabalhando aqui em Florianópolis, passava os finais de semana na casa do meu irmão, Antônio Prim aqui no Aririú. Em 1.976, a convite da Empresa em que trabalhava, fui trabalhar em Blumenau, permanecendo por quase cinco anos e em seguida fui trabalhar pela mesma Empresa em Jaraguá do Sul, onde permaneci por 35 anos. Agora de volta em palhoça há quase dois anos, vejo como nossa cidade parou no tempo e no espaço. Não conheço muito de Palhoça, mas poucas vezes vi cidades com tantas dificuldades nas ruas e no tráfego. As ruas são muito estreitas e quase sempre não há ligação entre elas e sem contar que não há conservação. Nem quero falar aqui do Loteamento Schutz, onde é minha morada. Pois aqui falta tudo e mais um pouco. Até parece que aqui não se paga impostos e não é isso que eu sinto em minhas contas mensalmente. Hoje cedo, para me deslocar ao Centro de Palhoça pela rua geral, demorou quase uma hora, para rodar não mais do que seis quilômetros. Uma verdadeira vergonha. Muitos carros? Concordo. Mas poderia alguém da Prefeitura pensar o tráfego de uma maneira mais ágil, diminuindo os muitos sinaleiros. Será que nunca ninguém pensou que seria bem melhor com rótulas nos cruzamentos, no lugar dos sinaleiros? No Centro de Palhoça, para quem não conhece bem as saídas e entradas, fica fazendo voltas e voltas sem chegar ao lugar desejado. Não há sinalização que indique para onde ir. As dificuldades estão em todos os bairros de Palhoça e mostra claramente que nos últimos 50 anos, o planejamento não passou por aqui. Isso já deveria ter mudado. Precisamos abrir bem os olhos e ver quem será escolhido no próximo ano para administrar este Município, que, aliás, já é grande e tem arrecadação para dar um melhor retorno aos munícipes. Basta enxugar a máquina e planejar melhor os recursos. Está na hora que se acorde e faça algo para que possamos ter maior conforto e maior agilidade nos deslocamentos internos. Não quero entrar nas dificuldades da BR 101, pois esse já é outro problema e outra vergonha. Mas esse assunto é culpa dos que arrecadam o pedágio e não cumpriram com o tratado e quem deveria cobrar a execução, não o fez. Por quê? Vai saber? Quem sabe no futuro vamos saber, quando todos forem honestos e deixarem de ser esperto-malandros. Pena que é assim. João Prim Conselheiro do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil Regional Sul 4. 04/11/2015.

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