Quem sou eu

Minha foto
Uma pessoa muito preocupada com o bem estar dos outros... O meu EU sempre fica em segundo plano. Pena que os Políticos e os eleitores em geral ainda não tem essa consciência... Tenho esperança que em futuro próximo, tudo será melhor... Temos que acreditar, sempre.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Nossos valores e práticas do bem vêm do berço.

Há anos acompanhamos diariamente pela imprensa verdadeiras avalanches de denúncias sobre tudo o que acontece em nossa sociedade e o que muitos fazem de errado no sentido de levar vantagens para si, para sua família e para os seus grupos. E em consequência disto, sentimos na pele tudo desandar e muitas pessoas sofrem muito com esse desequilíbrio. Falta de saúde, falta de Educação, falta de segurança, enquanto que pagamos uma das maiores cargas em tributos do mundo. Como isso é possível? Principalmente quando se vê que em outros Países, os cidadãos recebem em benefícios à sociedade, o retorno daquilo que se paga em impostos. Porque aqui é diferente? Vê-se que não há seriedade na condução dos recursos e eles escorregam pelos dedos malvados da Corrupção. Culpa de quem desta prática no Brasil? Muitos de nós podemos dizer que é única e exclusivamente dos políticos. Mas se olharmos em mais profundidade, vemos que isso vem de todos nós e de nossas práticas diárias em todos os sentidos. Nós Brasileiros temos enraizado na veia, o chavão de que devemos levar vantagem sempre. Muitos de nós, colocamos em prática aquilo que aprendeu no berço. Acontece que nosso berço está muito frágil. Com a obrigação de o pai e a mãe ter que correr cada vez mais atrás da máquina do trabalho e pelo próprio cansaço e por acomodação, não sobra vontade e disposição para ensinar os bons valores aos filhos. Deste modo, na maioria das vezes o mundo é quem ensina e do mundo sabemos que não vem os bons valores e as boas práticas do bem. Tudo isso vem de práticas repetidas e de valores que foram ficando pelo caminho. Nada acontece de um dia para o outro. Se olharmos para o passado, vamos perceber que em tempos passados as famílias viviam mais intensamente os bons valores. Já havia Corrupção daquela época, mas em escala muito menor. O fato de não se ter tanto acesso a comunicação, também era um fator positivo e inibidor. Hoje com a comunicação quase que instantânea, faz com que se descobre imediatamente tudo aquilo que acontece. E, parece que tudo virou prática normal e ninguém se sente na obrigação de explicar nada. Estamos permanentemente envolvidos em uma grande bola de neve. Como fazer para resgatar os bons valores e costumes? Depende de todos nós. Precisamos aprender e nos convencer que nossa tarefa e missão é educar nossos filhos para o bem e para que possam ser bons cidadãos. Nenhum povo aprende e constrói uma nação, construindo prisões e sim dando muito valor a educação. Essa deve ser uma prática do berço e deve ser levado às escolas, acompanhado pelos pais com muito interesse. E os pais precisam zelar para que as escolas ensinem bons valores e não contra valores que hoje são ensinados e que muitas vezes os pais nem tomam conhecimento e/ou fazem vistas grossas. Vamos acordar? Está mais do que na hora. Vamos mudar o Brasil? Caso contrário, seremos cobrados por aquilo que não fizemos do jeito que deveríamos ter feito e então será tarde. Vamos fazer enquanto há tempo. João Prim Líder Comunitário Palhoça – SC 31/03/2016.

terça-feira, 1 de março de 2016

Campanha da Fraternidade 2016 - Casa comum, Nossa Responsabilidade.

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) faz acontecer a Campanha da Fraternidade desde 1.964 e cada ano com um Tema e Lema que possam iluminar alguma situação injusta que é detectado em nossa realidade. A campanha da Fraternidade deste ano é Ecumênica e junto com a CNBB, é apoiado também pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) Houve mais três campanhas Ecumênicas, em 2000, 2005 e 2010. Os objetivos permanentes da Campanha da Fraternidade são: Despertar o espírito comunitário e Cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os Cristãos na busca do bem comum; Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho; Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na Evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e fraterna. Neste ano somos convidados a refletir sobre o seguinte Tema: Casa comum, nossa responsabilidade. Devemos nos conscientizar da necessidade de cuidarmos do mundo do mesmo jeito que cuidamos de nossa casa. Não é possível que continuemos jogando lixo em qualquer lugar e/ou sujando nossas águas. Devemos olhar com carinho e cobrar de nossas autoridades, um saneamento básico completo. Assim muitas doenças serão evitadas e todos poderão viver com mais saúde. A iluminação de Deus sobre o tema de cada campanha é sempre tirado da palavra de Deus e este vem do Profeta Amós, capítulo 5 e versículo 24, que diz o seguinte: Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca. Assim, todos são convidados a olhar com muita profundidade dentro de nosso coração e iniciar o saneamento básico em nós mesmos. Converter e se convencer que nosso coração precisa estar aberto aos anseios da Comunidade e da Sociedade. Desta maneira nossa prática vai ser no sentido de construir um mundo mais humano, mais sadio e mais puro. Se esse desejo já foi manifestado pelo Profeta Amós há tanto tempo, imagina o quanto é necessário que tenhamos ainda mais essa preocupação nos dias de hoje. A humanidade clama por Justiça e isso em âmbito mundial. Prova disto vê-se milhares de pessoas que morrem nas migrações entre Países e mesmo quando conseguem fazer o deslocamento, não há receptividade. Essa Justiça clama igualmente aqui no Brasil e muitas pessoas não conseguem o mínimo necessário, enquanto que outros desviam vultosos volumes que se perdem no ralo da corrupção. Por isso que a Campanha da Fraternidade deste ano, Ecumênica tem esse objetivo despertar em todos independentes de religião, esse desejo de se conseguir um ambiente mais sadio em nossa volta, nas famílias e no coração de cada um. Vamos ajudar? Vamos fazer nossa parte? Tudo seria melhor, se tivéssemos essa capacidade de resolver os problemas, partindo de nós mesmos. Não é verdade? João Prim. Líder Comunitário Palhoça – SC 01/03/2016.

Contador de Visitantes