Quem sou eu

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Uma pessoa muito preocupada com o bem estar dos outros... O meu EU sempre fica em segundo plano. Pena que os Políticos e os eleitores em geral ainda não tem essa consciência... Tenho esperança que em futuro próximo, tudo será melhor... Temos que acreditar, sempre.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A autossuficiência das gerações na atualidade.

Definitivamente vivemos tempos bem diferentes daqueles que a minha geração viveu e muito diferentes daquilo que meus pais e avós viveram. No passado era comum uma família criar muitos filhos. Famílias enormes com muitas dificuldades, porém a casa cheia de felicidade e repleta de valores espirituais e morais. O ensino escolar ficava em segundo plano e normalmente não era prioridade dos pais. Alguns estudavam, por iniciativa própria e a maioria se virava pela vida, com a escola do mundo. Depois entrou de uma maneira geral a ideia de se ter menos filhos e dar condições de estudo até a formação em alguma Universidade. Na mesma época entrou a necessidade de pai e mãe trabalharem e muitas coisas ficaram para trás e entre elas, os valores fundamentais. Hoje, as pessoas em geral ainda acreditam em Deus, porém esse Deus é um valor distante e sem comprometimento. O meu Deus me protege e isso basta. Eu não preciso fazer nada e me sinto como o dono dos valores que fazem parte de mim. No fundo pensa-se que Deus não existe e este é o principal motivo da indiferença. E o resultado disto tudo são as pessoas cada vez mais curtindo a vida e deixando Deus de lado. O bom da vida acontece quando conseguimos manter equilibrados três valores. Valores materiais, morais e espirituais. Corremos igual maluco atrás das coisas materiais e achamos que tudo depende deles e que só eles se bastam para vivermos bem e sermos felizes. Os valores morais são esquecidos, quando damos atenção aos meios de comunicação que ensinam exatamente o contrário daquilo que outrora se aprendia e se praticava. Os valores espirituais ficam em terceiro plano e normalmente Deus é lembrado só quando aparecem grandes dificuldades e mesmo assim essa lembrança é momentânea e assim que a emergência está resolvida, volta novamente à autossuficiência. Nossa felicidade só é completa, quando sabemos equilibrar a vida nos três valores de maneira igual. Precisamos estar vigilantes e ensinar os filhos e netos desta maneira. Não se tem notícias, quando no passado em famílias numerosas, houvesse tanto “Stress e depressão” como acontece hoje. Isso não explica alguma coisa para nós hoje em dia? Particularmente, me sinto realizado por ter procurado em minha vida, este equilíbrio dos valores por igual. Jamais faltou algo em minha vida ou tempo perdido os trabalhos realizados de maneira voluntária em favor da comunidade. É uma vida vazia quando se vive de uma maneira voltada somente ao seu bem estar. Nossa vida acontece como realidade no momento da concepção e ela precisa ser conservada e preservada desde o seu início até o seu final de maneira natural. Passamos por aqui com uma missão muito linda. Fazer com que o mundo fique melhor e mais cheio de valores, só porque nós passamos por aqui. Precisamos nos ajudar e fazer tudo o que é possível pelo bem comum. Assim, quando formos chamados a fazer a passagem desta vida a vida eterna, devemos fazê-la com a firme esperança de nos encontrar com o Deus da vida. Assim nossa missão estará completa e terá valido a pena por termos nascido e termos vivido aqui. A autossuficiência de hoje faz com que se vive sem segurança e nos apavoramos em qualquer dificuldade. Sem querer e sem consciência, olhamos os mais experientes como quem está interferindo em nossa liberdade. Na verdade não é assim e a experiência está sempre disposta a ajudar e muitas vezes para ajudar, prefere até se calar. Vamos pensar nisso? João Prim Líder Comunitário Palhoça – SC 27/04/2016.

domingo, 17 de abril de 2016

Marcos vai em paz e olha por nós.

Em sete de novembro de um mil novecentos e sessenta e um, nascia em Curitiba, Marcos Antônio Fari. Viveu em Campo Alegre até os quinze anos, retornando para Curitiba onde se casou com Márcia em dezoito de setembro de um mil novecentos e oitenta e dois. Dois filhos, duas noras e três netos. Um no céu, um com sete meses de idade e um a caminho. Sua vida sempre foi voltado e engajado à Igreja Católica Apostólica Romana. Como Seminarista, grupos de jovens, Emaús, casais Encontristas e finalmente Cursilhista. “Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil”. Este Movimento ligado a Igreja Católica, está presente em quase cem Países do mundo. Fundou a Pastoral da Sobriedade na Paróquia São Judas em Jaraguá do Sul e levou ao Bairro Santa Luzia, a Escola do Cursilho. Nos últimos anos a residência era neste Bairro, Santa Luzia de Jaraguá do Sul – SC. Na sua vida profissional, era Gerente Comercial e muito competente, até dezoito de dezembro de dois mil e quinze, quando se aposentou. Com alguns problemas em sua saúde, procurou tratamento e em quatro meses foi vencido. Em treze de abril de dois mil e dezesseis, Marcos fez a passagem definitiva desta Vida para Deus. O que fica para todos nós, neste breve relato de uma Vida? Muitas conclusões, podemos tirar e colocar em nossa prática diária. Nossa Vida pode ser vivida com altos e baixos, mas saber determinar e escolher o melhor em todas as situações foi sempre a escolha do Marcos. Fazia questão em dizer sempre, que com muita serenidade que se mantinha sóbrio há tantos anos. E eram quase dezenove anos, se não estou enganado. Viveu intensamente profissionalmente ao ponto de conseguir expandir a marca da Empresa para várias cidades. Junto levava sua marca de Cristão consciente e com o compromisso de levar o Evangelho aos ambientes. No vacilo quando por algum motivo deixava de seguir algum seguimento, bastava um convite e novamente estava no caminho sem vacilar e sem desistir. Eu sou prova disto. Errar é humano, porém é muito Sagrado e agrada a Deus quando sabemos reconhecer e voltar ao caminho. Jamais presenciei e participei de “Corrente de oração” com tanta intensidade como foi realizado em favor do Marcos em sua enfermidade. Agora alguém poderia dizer que tudo foi em vão, uma vez que o milagre esperado não aconteceu. Mas o nosso entendimento de milagre fica muito aquém do entendimento de Deus. Tenho plena certeza que tudo foi devidamente canalizado em favor do Marcos e após sua passagem, Ele já goza em plenitude na presença do Senhor da Vida e de lá poderá olhar por cada um de nós, que ainda peregrinamos por aqui por mais algum tempo. Afinal, para quem crê a Vida não é tirada e sim transformada. Foi marcante a presença de muitos “Cursilhistas” em seu velório e enterro. Depois de trinta e dois anos na caminhada do “Cursilho”, posso dizer que cantei o “De Colores” mais autêntico e mais intenso de minha vida, juntamente com todos que foram levar sua última homenagem à família. Cantamos, “De Colores é o arco-íris, caminho de luz”. E para alegria de todos, ao chegarmos ao cemitério vimos um belo arco-íris no céu e bem a nossa frente. Deus está presente em toda nossa Vida e nós devemos saber ver os milagres nos símbolos e belezas que o Senhor coloca a nossa disposição. A família com certeza vai realizar grandes obras pelo Reino do Senhor, baseado no exemplo e dedicação que o Marcos deixou. Nós da família do Cursilho e Cristãos, devemos colocar em nossa Vida diária, esse tempero do Senhor e assim pelo nosso testemunho, realizar e fazer cada vez maior a multidão dos anjos do Senhor. Vamos fazer isso? Vamos ser semeadores do Evangelho? Vamos levar o Evangelho aos ambientes? O Senhor da Vida quer isso de cada um de nós. Obrigado Marcos por ter tido a oportunidade de ser seu amigo. Vai em paz, com certeza o Senhor está contigo. Amém. João Prim. Conselheiro do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil. Palhoça – SC. 17/04/2016.

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