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Uma pessoa muito preocupada com o bem estar dos outros... O meu EU sempre fica em segundo plano. Pena que os Políticos e os eleitores em geral ainda não tem essa consciência... Tenho esperança que em futuro próximo, tudo será melhor... Temos que acreditar, sempre.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Horta caseira, cada casa deveria ter a sua.

Na minha vida inteira tenho cultivado horta caseira, ali tenho colhido muitas verduras que fazem uma grande diferença na saúde e no orçamento doméstico. Recentemente, em viagem ao Sertão da Bahia, a serviço voluntário pelas Santas Missões Populares, na Diocese de Barras, Paróquia de São Gonçalo na cidade de Buritirama – BA, eu deparei com uma cruel realidade. As pessoas lá no Sertão sobrevivem basicamente com os recursos que recebem da “Bolsa família”. A região é muito plana e muito seca. Desde janeiro 2016 até julho 2016, não choveu um pingo e como a terra é muito arenosa, não nasce absolutamente nada. Dá dó em ver o sofrimento deste povo e mesmo assim é contagiante ver a alegria que eles vivem em unidade e partilha de um para com o outro em todos os sentidos. Vivem de verdade do jeito como viviam os primeiros Cristãos, relatado em Atos dos Apóstolos no Novo Testamento na Bíblia. Voltei convencido de que nas regiões de extrema seca o valor do benefício às famílias deveria ser maior. E mais convencido ainda de que em regiões, onde chove regularmente, ninguém deveria receber esse benefício do Governo, salvo em casos extremos de grave doença. Explico porque penso desta forma. Acontece que aqui no Sul e em tantas regiões do Brasil onde o clima é totalmente favorável ao cultivo, todos deveriam ter sua horta em casa. Alguém poderá dizer que não tem alguns metros quadrados para cultivar uma horta e/ou que em pouco espaço não se colhe muita coisa. E eu digo que em quaisquer dois metros quadrados, pode-se colher o suficiente que nenhuma família consegue consumir. Eu mesmo venho praticando isso em minha vida inteira, sempre com resultado tão positivo, ao ponto de poder repartir entre os vizinhos. Os meus vizinhos, desde Jaraguá do Sul e hoje em Palhoça, já tem recebido muitas verduras e frutas colhidos em pequenas hortas. É possível colher até em cima de uma Lage e ou em Apartamentos. Sem considerar que as verduras que se colhe em casa, são livres de venenos e podemos chamar de orgânicos. Eu vejo tantas terras que não são aproveitados a beira das nossas Rodovias, nos 30 metros em cada lado e que poderia ser utilizado por hortas caseiras. O que falta nos dias de hoje é vontade de trabalhar e por isso é muito fácil se pendurar nas bolsas do Governo e não fazer força. O que falta é vergonha na cara, para falar o português corretamente. O trabalho humano é bíblico e desde sempre está lá. “Trabalharás e te sustentarás com o suor de seu rosto”. Quando não fazemos isso, estamos pecando e tirando algo de alguém que precisa muito mais do que nós. Parece que perdemos a capacidade de fazer um exame de consciência e fazer da Vida uma prática mais coerente. Voltei encantado das Santas Missões Populares da Bahia e com a certeza que em 2017, quero estar lá novamente, para aprender com a simplicidade deste povo. Essas trocas de experiências nos fazem crescer em todos os sentidos e é assim que se constrói uma Nação de Ordem e Progresso. Todos olhando na mesma direção com solidariedade e honestidade. João Prim Líder Comunitário, Palhoça – SC 29/07/2016.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Santas Missões Populares em Buritirama – BA.

A Paróquia de São Gonçalo de Buritirama-Ba esteve em Santas Missões Populares de 11 a 16 de julho de 2016. A Paróquia São Gonçalo pertence à Diocese de Barra e o Bispo Diocesano é Dom Luís Cáprio. A Arquidiocese de Florianópolis é coirmã da Diocese da Barra e assim há pelo menos 17 anos, Missionários se deslocam à Bahia em Missão a cada ano. Este ano de 2016, foram 125 Missionários em três ônibus. A distância entre Florianópolis-SC e Buritirama-Ba é de 2.554 Quilômetros. Tema “A Misericórdia e o pecador arrependido” (Lc 15, 20) Lema “A Igreja é Missionária da Misericórdia de Deus” (Ad Gentes 2). Assim o ano da Misericórdia esteve muito presente em toda a Missão. A programação era muito intensa e os Missionários foram hospedados em casas de famílias na sede da Paróquia São Gonçalo e enviados às Comunidades do interior. Eu, juntamente com a Missionária Isabel e o Missionário Rodrigo, fomos encaminhados à Comunidade do Agreste, 60 Quilômetros ao interior. A Isabel reside em Oliveira dos Brejinhos-Ba e o Rodrigo em Barra, sede da Diocese e sendo natural de Campina Grande-Pb. Ficamos hospedados na Casa de Claudionor Rodrigues Mota e Laurita (Lita) Rodrigues Mota. Fomos calorosamente recepcionados pelas pessoas da Comunidade do Agreste na chegada e em seguida houve a Celebração da palavra, isso as 17:30 horas de 11/07/2016. Nos dias 12, 13, 14 e 15/07, visitamos todas as casas da Comunidade e com a bênção. Nosso dia iniciava sempre as 04:30 horas acordando com um foguete e as 05:00 horas caminhando pelo Agreste com a reza do terço. E todo dia no final da tarde, 17:00 horas Celebração da palavra ou Santa Missa. Tivemos a alegria em receber o Padre Antônio Schmitt, por três dias para celebrar conosco. Padre Antônio é natural de Antônio Carlos-SC e está em serviço Missionário na Bahia, onde permanecerá por três anos. Visitamos 66 casas e é emocionante ver a fé do povo do sertão, embora que falta quase tudo para eles. Precisam construir sua Igreja. Nestas Missões, o casal que acolheu os Missionários, Claudionor e Lita, colocou a disposição área de terra para no futuro se construir a Igreja da Comunidade. As celebrações nas Missões foram feitas a céu aberto. A falta da Igreja, não é motivo de reclamação dos fiéis e muito pelo contrário. Após as visitas as casas, todos estavam sempre presentes nas atividades de programação. Encontros especiais para os casais, para os jovens e as crianças foram feitos após as celebrações. Pode-se dizer que quase todos os moradores da Comunidade participaram ativamente no final, dia 16/07, as 09:30 horas da celebração do envio e da procissão até o terreno onde será construída a futura Igreja. A marca da Missão no terreno foi à fixação de uma cruz bruta, confeccionada em última hora e carregada com muita fé e esperança. As pessoas precisam receber catequese sobre todos os Sacramentos, uma vez que estes “Sinais de Vida” estão totalmente ausentes de suas vidas, por falta de quem os ensine. Nossa Missão precisa e deve ser permanente em todos os lugares. No dia 16/07, as 18:30 horas, Dom Luís Cáprio, celebrou a Santa Missa final das Santas Missões Populares com a presença de uma grande multidão em frente a Igreja de São Gonçalo em Buritirama. Deus seja louvado por tudo e que o Espírito Santo possa iluminar a todos que receberam a aceitaram a palavra do Senhor. Amém. João Prim Missionário e líder Comunitário. Palhoça – SC 22/07/2016.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Somos todos Missionários do Senhor.

Todo o Cristão batizado é um Missionário do Senhor. E como Jesus Cristo, falou, a Messe é grande e são poucos os operários, (Missionários). Aliás, os batizados são muitos, mas poucos são os que assumem de verdade a sua Missão. Sem falsa modéstia, posso dizer que tenho procurado ser um Missionário desde a minha juventude e agora já sou um jovem um pouco mais passado da hora, porém com o Espírito de jovem ainda em dia. Nossa Missão deve acontecer em toda a nossa Vida e em todos os lugares. Não precisamos viajar para longe ou para o exterior para sermos Missionários. Precisamos sê-lo ao vizinho, se preciso for. Nossa Arquidiocese de Florianópolis é coirmã com a Diocese de Barras na Bahia e por muitos anos, todo ano uma equipe se desloca àquela Diocese com objetivo de pregar Missões. Em 2015, amigos que retornaram da Missão, com o Espírito renovado e cheio do espírito Santo, fizeram despertar em mim o mesmo desejo em poder servir um pouco mais distante daquilo que já é minha prática. Afinal já me considero um Missionário, pois em 32 anos de caminha no Movimento de Cursilhos de Cristandade e como coordenador deste Movimento por muitos anos nos mais diversos âmbitos, fez nascer em mim este Espírito. Agora terei a oportunidade e já estou ansioso de estar na comitiva rumo à Bahia. Embarcaremos no dia 08/07/2016 e com retorno programado para o dia 19/07/2016. Neste ano serão atendido duas Dioceses na Bahia, sendo que 90 Missionários irão à Diocese de Barras e à cidade de Buritirama. Outra equipe de 28 Missionários irão à Diocese de Barreiras e à cidade de Santa Rita. São três ônibus e a viagem será tipo comboio, ou seja, juntos na ida bem como no retorno. Minha experiência será em alguma Comunidade na Paróquia de São Gonçalo na cidade de Buritirama. Todos os Missionários participaram de pelo menos dois dias de formação e no meu caso foi em 10/04/2016, na Paróquia de Barreiros e no dia 19/06/2016, na Paróquia Sant’Ana na cidade de Canelinha com o envio solene de todos os Missionários em celebração com nosso Arcebispo, Dom Wilson.Muitas vezes criticamos os Meios de Comunicação Social e a modernidade de nossos dias, porque elas são usadas para o mal e para desvirtuar do caminho do bem. Porém nós Cristãos, devemos fazer uso desta ferramenta e fazer a diferença. Hoje, todos os Missionários já estão sintonizados em grupo de WhatsApp e ali todos estamos em oração e troca de mensagens positivas, voltadas a boa preparação espiritual de todos. É muito gostoso tudo isso e esta semana as horas e os dias voam e a ansiedade aumenta. Quero ser um simples servo do Senhor e que seja feito a vontade Dele e jamais a minha vontade. Quero ser um simples barro na mão do oleiro e quero deixar o oleiro me trabalhar. Quero ser fiel no meu pensar, no olhar, no agir em tudo que fizer. Senhor estou pronto, enviai-me. João Prim Líder comunitário e Missionário. Palhoça – SC 04/07/2016.

domingo, 3 de julho de 2016

Algumas lembranças de uma família, que merecem permanecer acesas.

Num passado distante, contraíram matrimônio em Vargem Grande, Município de Águas Mornas, Norberto Prim e Maria Brick Prim. Quando já tinham nascido três filhos, Antônio, Emília e Osvaldo, resolveram se mudar para Santa Isabel no mesmo Município. Em Santa Isabel nasceram apenas mais dez filhos, sendo eles: Pedro Elói, Léo Francisco, José, Isabel, Nivaldo Paulo, João, Maria, Maurino, Judite e Maura Inês. Em 13/04/1971, faleceu o pai, com 58 anos quando a Maura Inês tinha sete anos e a mãe, precisou assumir a tarefa de mãe e pai. Todos nós aprendemos desde muito cedo de que devemos viver e praticar o bem em todos os lugares. Porque era exatamente isso que o pai ensinava em casa e nos muitos anos em que foi o Capelão que Ministrava os Cultos dominicais na Comunidade de Santa Isabel. Entre 1971 até o dia 20/06/2007, dia em que Mamãe completou sua Missão aqui, foram muitos encontros de feliz convivência e de muita harmonia. Mamãe soube muito bem dar o sentido da caminhada sem muitas palavras e ensinava com seu exemplo que jamais devemos cultivar pensamentos que desunem e que devemos valorizar o sentido de maior união. E o resultado desta prática está valendo até os dias de hoje. No dia do sepultamento, todos já definimos de que deveríamos continuar nos encontrando pelo menos uma vez por ano. Como ela nasceu em 07/07/1917 e faleceu em 20/06/2007, faltando apenas 17 dias para completar 90 anos, esse encontro deveria ser em junho ou julho e em clima de festa Junina ou Julina. E assim está acontecendo. A primeira festa foi organizada pela Judite em 2010 em Águas Mornas. Em 2011 foi preparado pelo José em sua casa em São José. 2012 festejamos na Fazenda do Sacramento – Águas Mornas, na casa da Isabel. Em 2013, no antigo Parque Primavera, do Nivaldo em Santa Isabel. 2014, nas instalações da Empresa Primalta, coordenado pelo Francisco Prim, genro da Emília, na Vargem Grande – Águas Mornas. E no ano de 2015, estivemos festejando na Comunidade Santa Cruz da Figueira – Águas Mornas e quem organizou foi a família do Osvaldo. Agora em 02/07/2016, realizamos a VII festa da família no Centro de Eventos Stefany, no Aririú – Palhoça. E os organizadores foram as famílias de Antônio (falecido) e João. É motivo de muito orgulho, podermos ter estes momentos de confraternização. O espírito de união e fraternidade ensinadas no passado ainda estão muito presentes em cada um de nós. E isso ficou cristalino na festa deste ano, assim como sempre tem acontecido. Em clima de muita brincadeira, nesta festa funcionou a cadeia/prisão, com os nomes de “ArraiáJato” “Atocha o feio” e “Seu minuto de fama”. Para prender alguém por um minuto, o prendedor tinha que pagar R$ 2,00 e esses valores ajudaram no custeio da festa. Com muita competência a Judite incorporou a figura de Delegada e sendo auxiliado pelo Everton, filho da Maria e Norival, filho da Isabel. Com muitas comilanças, típicas destas festas, todos devidamente trajados a caráter aconteceu a escolha do “Mister Jeca” e “Miss Jeca”. Saindo vencedores o José e a Marize, filha do Antônio. Todos foram premiados com “troféu Abacaxi” até a quarta colocação entre os meninos e as meninas. Com um sabor delicioso de recordação e fazendo nossos pensamentos voltarem ao passado por mais de 40 anos, foram as fotos e Vídeos catalogados pela Giane, minha filha e que foram sendo mostradas durante toda a festa. Muitos ficaram emocionados e com a certeza de que sempre estivemos e continuamos firmes nos traços ensinados lá no passado distante. Tenho orgulho por pertencer a esta linda família de Norberto e Maria Brick Prim. E que venham muitos “Encontros de Confraternização” festejados como festa e/ou como celebração da Vida. Deus seja louvado por tudo, afinal é dele que depende tudo aqui, nós somos apenas servos do Senhor. João Prim Nono filho desta linda família. Palhoça – SC 03/07/2016.

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