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Uma pessoa muito preocupada com o bem estar dos outros... O meu EU sempre fica em segundo plano. Pena que os Políticos e os eleitores em geral ainda não tem essa consciência... Tenho esperança que em futuro próximo, tudo será melhor... Temos que acreditar, sempre.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Vivendo, caminhando, descobrindo e aprendendo.

Na minha infância não era proibido por Lei de uma criança trabalhar com os pais em afazeres domésticos ou na lavoura. Eu e meus irmãos, estudávamos na parte da manhã e de tarde já acompanhávamos o pai e a mãe, juntamente com os outros irmãos à roça. Os irmãos com menos de oito anos de idade, tinham a liberdade de ajudar nos trabalhos ou brincar e acima desta idade, já precisava ajudar em algum serviço. Com certeza isso não fez mal e naquela época as pessoas eram formadas com mais responsabilidade e com mais vontade em construir algo de bom à família e para o seu futuro. Trabalhei muito até meus vinte anos, plantando cana, mandioca e fazendo melado, açúcar mascavo, cachaça, farinha e polvilho azedo. O resultado disto era muita saúde para todos, pois os alimentos vinham destes produtos e todos naturais e não sabíamos nada sobre defensivos agrícolas. Aos vinte anos, deixei a lida da lavoura e fui tentar a vida na cidade e trabalhei muito até meus cinquenta e seis anos, quando me aposentei. Sempre cultivei uma pequena horta em minha casa e aprendi com a vida, no caminho a desenvolver de maneira diferente e mais moderna a cultivar as minhas plantinhas. Sempre tinha a vontade todos os temperos, as hortaliças, frutas e plantando alguns pés de aipim a cada ano. Muitos amigos podem comprovar o pé de mamão em Jaraguá do Sul, com mais de uma centena de mamões e os pés de aipim com pelo menos quinze quilos em cada pé. Agora aqui em Palhoça e bem mais tranquilo para poder dedicar tempo à horta e ao pomar, tenho colhido verdadeiros milagres. Num espaço reduzido com muitos pés de frutas. Nonas (Fruta do conde) limão galego, laranja lima, laranja açúcar, jabuticaba, ingá, acerola, tangerina comum e tangerina pokan. Dois canteiros próprios ao cultivo de temperos e hortaliças e entre os pés de frutas, cultivo alguns pés de abacaxis, alguns pés de melancia e alguns pés de aipim. Quero explicar o que descobri no cultivo do aipim e de como plantar para poder colher mais em cada pé plantado. Desde pequeno, aprendi que tinha que plantar muitos pés de aipim e não se colhia muito aipim, por dois motivos. Os pés eram plantados muito próximos um do outro e a terra era muito fraca. O resultado na colheita era ter que arrancar mais de vinte pés para poder encher um balaio. Eu também me convenci que a maneira correta de se plantar a rama, não é enterrando-a e sim a fincando em pé na cova. O crescimento é mais rápido e o resultado é superior. Preparo cada cova com muito adubo orgânico de perú, serragem (assim a terra fica mais fofa) (Não pode ser serragem de pinus) e a distância de cada pé, precisam ser pelo menos de um metro e meio. A terra não pode ser muito úmida, pois o aipim gosta de terra bem adubada e mais seca. Desta forma tenho colhido pés com quinze quilos de aipim. É muito bom cultivar sua própria horta e isso faz uma grande diferença e uma grande economia no Supermercado. Sem contar que os vizinhos mais próximos agradecem, porque as sobras sempre poderão ser repartidas. Fica a ideia. Vamos aproveitar e viver com mais criatividade? E a saúde, agradece. João Prim Conselheiro do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil - GER SUL 4. Palhoça – SC 10/08/2015.

Um comentário:

  1. Thiago adora o pomar do vovô Prim e sabe de cor o que tem plantado nele!!! :)

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