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Uma pessoa muito preocupada com o bem estar dos outros... O meu EU sempre fica em segundo plano. Pena que os Políticos e os eleitores em geral ainda não tem essa consciência... Tenho esperança que em futuro próximo, tudo será melhor... Temos que acreditar, sempre.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Políticos, ricos de bolso e medíocres em pensamento.

Durante muitos anos venho acompanhando a vida política do País e a vida e pensamentos dos políticos. E cada vez mais tenho me decepcionado com a postura dos nossos representantes em todas as esferas. Nossos Legisladores fazem suas campanhas políticas prometendo obras e na verdade não é sua função realizar obras e sim legislar. Iludem os eleitores prometendo os representar e depois de eleitos, agem como quem representa a si mesmo e quase sempre em favor de seu próprio bolso. Legisla virando as costas aos eleitores e defenda os maiores absurdos em seu mandato. Nisso incluem-se todos os representantes dos Poderes Legislativos. Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais e senadores. Agora quando precisávamos de todos os poderes do Legislativo em todas as instâncias, para criarem Leis justas e que pudessem tirar o Brasil da crise, vê-se novamente cada um olhando ao seu próprio umbigo. Não é possível criar novas Leis sobre Previdência, quando o olhar de nossos Legisladores, está somente voltado à iniciativa privada. Todos sabem que o grande rombo do Brasil está justamente nos altos salários públicos. Em todas as Câmaras de Vereadores, em todas as Assembleias Legislativas, na Câmara Federal e no Senado Federal. É preciso enxugar tudo isso e de maneira muito radical, eliminando muitos cargos e penduricalhos em todos os lugares. Porque um Vereador precisa ter muitos assessores? E não venham dizer que os salários são altos, mas que a Câmara não está gastando nada além do que é justo pela Lei do repasse da Prefeitura. Argumentos ridículos e por isso criam novas vagas para mais Vereadores e penduram mais assessores, só porque tem dinheiro sobrando. Neste caso, deveriam então diminuir o repasse. Não é verdade? Assim acontece nas Assembleias Legislativas, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Muito dinheiro no lixo, ou seja, mal aplicado e gasto sem retorno à sociedade. Pelo menos já estão descobrindo que não cabe mais aumentar Impostos e que está na hora de cortar na própria carne. Mas os cortes estão sendo muito pequenos. Os poderes executivos precisam fazer o mesmo em todas as instâncias. Municípios, Estados e Governo Federal. O Poder judiciário em todas as instâncias precisa fazer o mesmo. Cortar muitas gorduras e fazer com que tudo seja mais eficiente. Depois disto tudo, concordamos que se mude algo em relação à iniciativa privada. Os grandes cânceres de todos os buracos do Brasil estão em todos os poderes públicos. E nada vai mudar, enquanto nossos representantes continuarem ricos de bolso e medíocres em pensamento. É uma pena e é uma vergonha tudo isso que está acontecendo. É preciso que estejamos constantemente vigilantes e que tenhamos vergonha na cara. Assim o Brasil vai caminhar para um futuro mais próspero e rico de verdade, como Ele realmente é e deve ser sempre. E olha que não falei nada de Corrupção. Valores que são surrupiados por debaixo dos tapetes dos caras de pau que se dizem nossos Representantes. Até quando? João Prim - Líder comunitário - Palhoça – SC - 23/11/2016.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Justiça no lugar da justiça e pronto.

Existem coisas e atitudes que fogem do meu singelo entendimento e por isso fico me perguntando. Porque é assim? Porque há sempre dois lados de uma mesma moeda? E porque aqueles que mais deveriam defender os humildes e a maioria, não o fazem? Em toda minha vida, sempre tenho pautado minhas atitudes de escolhas, para o lado aonde o benefício vai a favor da maioria. Assim deveria ser com todas as pessoas e quando em âmbito de entidades, esse deveria ser igualmente o modelo escolhido por todos em favor da maioria. Mas geralmente não é assim, infelizmente. Temos no Brasil, mais de 600 mil presos e a grande maioria, cumprindo pena sem uma condenação. Depósito de pessoas que em algum lugar e/ou atitude, erraram, foram presos e estão privados da liberdade. Por outro lado, os grandes corruptos do colarinho branco. Estes conseguem postergar por até 25 anos sua prisão e muitas vezes não são condenados. Esse assunto em questão no STF (Supremo Tribunal Federal) venceu por 6x5, que os condenados em segunda instância, devem iniciar pagamento da pena presos, mesmo com todos os direitos a disposição de defesas. Esse placar mostra um dia histórico para a justiça no Brasil. No aniversário da Constituição, que foi ontem, o STF decidiu de acordo com a vontade da maioria do povo brasileiro. Dentro desta ótica, podemos dizer que os Juízes que votaram a favor do Brasil, são: Edson Fachin, Luis Roberto Barroso, Teori Zavaski, Luiz Fux, Gilmar Mendes e a Presidente do STF, Carmen Lúcia. Votaram contra o Brasil os seguintes Juízes: Marco Aurélio, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Se todos são iguais perante a Lei, eu sempre me pergunto. Porque tantos ficam presos, sem condenação, enquanto que outros conseguem ficar impunes, só porque o poder econômico lhes favorece? Essa questão definida no STF e com placar apertado, mostra que tudo pode ser manipulado para qualquer lado e sempre se falando que tudo é feito de acordo com a Constituição. Está aí de maneira cristalina à capacidade da inteligência do ser humano e cada um defende aquilo que julgar melhor para si. Enquanto que deveria ser em favor da coletividade. Não consegui entender o que levou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o Partido Ecológico Nacional defender que o réu seja preso, só depois de ter todos os direitos de defesa e sempre em liberdade. Não seria por acaso essa defesa em benefício próprio financeiramente? Já que desta forma o advogado tem condições de aumentar o faturamento? No caso da OAB, enquanto que o interesse do PEN não se consegue vislumbrar, embora que deve existir. Caso contrário não teria entrado com esse pedido. Muitas coisas no Brasil estão muito erradas. É preciso que continuemos sonhando com um cidadão mais coerente. Isso será possível, quando todos começarem a praticar a justiça em tudo. Dentro da família, na sociedade e em todos os lugares e isso precisa ser vivido e defendido por todos. Vamos caminhar nesta direção? Tudo é possível ao que crê e eu creio que ainda vamos conseguir um Brasil mais justo e mais feliz. João Prim. Líder comunitário Palhoça – SC 06/10/2016.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O que fizeram com o PSDB de Palhoça?

Nas eleições Municipais de 2012, como morador de Jaraguá do Sul, Construindo minha residência aqui na grande Florianópolis e acompanhando a Política de Palhoça, constatei que o PSDB elegeu o Prefeito. Não sei até hoje o real motivo pelo qual o Prefeito eleito não ter assumido o cargo. Assumiu como Prefeito de Palhoça o Presidente da Câmara e posteriormente como Prefeito o segundo colocado do pleito. Permanecendo até o final do mandato. Já resido aqui desde janeiro de 2014. Eu gostaria de saber o que realmente aconteceu com o PSDB de Palhoça. Existem muitas coisas que ainda não foram esclarecidas. O Prefeito que deixou de assumir, diz que foi expulso do partido. O definhamento continua até hoje. Não faço a mínima ideia quem é o Presidente do partido de Palhoça, hoje. Mas isso também não me interessa. Para ser político, o cidadão precisa ter opinião forte e sincera de honestidade em favor da Comunidade. E jamais de olhar ao seu umbigo. O que me chamou atenção ver que o partido, PSDB que mais vem crescendo no Brasil, em apenas quatro anos praticamente desapareceu em Palhoça. Nestas últimas eleições o partido somou apenas 502 votos dados a seis candidatos a Vereador. Tenho certeza que há muita coisa debaixo deste tapete. Quem se habilita a levantar e jogar tudo no ventilador? A quem cabe a tarefa de explicar? Não é possível que isso fique deste jeito sem que a sociedade possa merecer uma explicação ou um esclarecimento. Palhoça não é uma cidade pequena. Aqui já existem em torno de 115.000 eleitores. Eu vou ficar na expectativa e, aguardando um debate em torno deste assunto. Palhoça merece e o povo de Palhoça com certeza quer saber o que aconteceu. Aos poucos, vamos amadurecendo e mais maduros, poderemos construir partidos mais fortes e sem o jogo de interesses, onde um cacique usa o partido para o seu próprio bem estar. Os partidos existem para serem colocados a serviço do bem estar da Comunidade e da Sociedade. Jamais para servir aos interesses particulares de uma pessoa ou de um grupinho fechado. Sem entender os verdadeiros motivos do definhamento do PSDB de Palhoça, posso dizer que Ele é nosso. Precisa ser respeitado. Com a palavra... João Prim Líder Comunitário Palhoça – SC 03/10/2016.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Horta caseira, cada casa deveria ter a sua.

Na minha vida inteira tenho cultivado horta caseira, ali tenho colhido muitas verduras que fazem uma grande diferença na saúde e no orçamento doméstico. Recentemente, em viagem ao Sertão da Bahia, a serviço voluntário pelas Santas Missões Populares, na Diocese de Barras, Paróquia de São Gonçalo na cidade de Buritirama – BA, eu deparei com uma cruel realidade. As pessoas lá no Sertão sobrevivem basicamente com os recursos que recebem da “Bolsa família”. A região é muito plana e muito seca. Desde janeiro 2016 até julho 2016, não choveu um pingo e como a terra é muito arenosa, não nasce absolutamente nada. Dá dó em ver o sofrimento deste povo e mesmo assim é contagiante ver a alegria que eles vivem em unidade e partilha de um para com o outro em todos os sentidos. Vivem de verdade do jeito como viviam os primeiros Cristãos, relatado em Atos dos Apóstolos no Novo Testamento na Bíblia. Voltei convencido de que nas regiões de extrema seca o valor do benefício às famílias deveria ser maior. E mais convencido ainda de que em regiões, onde chove regularmente, ninguém deveria receber esse benefício do Governo, salvo em casos extremos de grave doença. Explico porque penso desta forma. Acontece que aqui no Sul e em tantas regiões do Brasil onde o clima é totalmente favorável ao cultivo, todos deveriam ter sua horta em casa. Alguém poderá dizer que não tem alguns metros quadrados para cultivar uma horta e/ou que em pouco espaço não se colhe muita coisa. E eu digo que em quaisquer dois metros quadrados, pode-se colher o suficiente que nenhuma família consegue consumir. Eu mesmo venho praticando isso em minha vida inteira, sempre com resultado tão positivo, ao ponto de poder repartir entre os vizinhos. Os meus vizinhos, desde Jaraguá do Sul e hoje em Palhoça, já tem recebido muitas verduras e frutas colhidos em pequenas hortas. É possível colher até em cima de uma Lage e ou em Apartamentos. Sem considerar que as verduras que se colhe em casa, são livres de venenos e podemos chamar de orgânicos. Eu vejo tantas terras que não são aproveitados a beira das nossas Rodovias, nos 30 metros em cada lado e que poderia ser utilizado por hortas caseiras. O que falta nos dias de hoje é vontade de trabalhar e por isso é muito fácil se pendurar nas bolsas do Governo e não fazer força. O que falta é vergonha na cara, para falar o português corretamente. O trabalho humano é bíblico e desde sempre está lá. “Trabalharás e te sustentarás com o suor de seu rosto”. Quando não fazemos isso, estamos pecando e tirando algo de alguém que precisa muito mais do que nós. Parece que perdemos a capacidade de fazer um exame de consciência e fazer da Vida uma prática mais coerente. Voltei encantado das Santas Missões Populares da Bahia e com a certeza que em 2017, quero estar lá novamente, para aprender com a simplicidade deste povo. Essas trocas de experiências nos fazem crescer em todos os sentidos e é assim que se constrói uma Nação de Ordem e Progresso. Todos olhando na mesma direção com solidariedade e honestidade. João Prim Líder Comunitário, Palhoça – SC 29/07/2016.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Santas Missões Populares em Buritirama – BA.

A Paróquia de São Gonçalo de Buritirama-Ba esteve em Santas Missões Populares de 11 a 16 de julho de 2016. A Paróquia São Gonçalo pertence à Diocese de Barra e o Bispo Diocesano é Dom Luís Cáprio. A Arquidiocese de Florianópolis é coirmã da Diocese da Barra e assim há pelo menos 17 anos, Missionários se deslocam à Bahia em Missão a cada ano. Este ano de 2016, foram 125 Missionários em três ônibus. A distância entre Florianópolis-SC e Buritirama-Ba é de 2.554 Quilômetros. Tema “A Misericórdia e o pecador arrependido” (Lc 15, 20) Lema “A Igreja é Missionária da Misericórdia de Deus” (Ad Gentes 2). Assim o ano da Misericórdia esteve muito presente em toda a Missão. A programação era muito intensa e os Missionários foram hospedados em casas de famílias na sede da Paróquia São Gonçalo e enviados às Comunidades do interior. Eu, juntamente com a Missionária Isabel e o Missionário Rodrigo, fomos encaminhados à Comunidade do Agreste, 60 Quilômetros ao interior. A Isabel reside em Oliveira dos Brejinhos-Ba e o Rodrigo em Barra, sede da Diocese e sendo natural de Campina Grande-Pb. Ficamos hospedados na Casa de Claudionor Rodrigues Mota e Laurita (Lita) Rodrigues Mota. Fomos calorosamente recepcionados pelas pessoas da Comunidade do Agreste na chegada e em seguida houve a Celebração da palavra, isso as 17:30 horas de 11/07/2016. Nos dias 12, 13, 14 e 15/07, visitamos todas as casas da Comunidade e com a bênção. Nosso dia iniciava sempre as 04:30 horas acordando com um foguete e as 05:00 horas caminhando pelo Agreste com a reza do terço. E todo dia no final da tarde, 17:00 horas Celebração da palavra ou Santa Missa. Tivemos a alegria em receber o Padre Antônio Schmitt, por três dias para celebrar conosco. Padre Antônio é natural de Antônio Carlos-SC e está em serviço Missionário na Bahia, onde permanecerá por três anos. Visitamos 66 casas e é emocionante ver a fé do povo do sertão, embora que falta quase tudo para eles. Precisam construir sua Igreja. Nestas Missões, o casal que acolheu os Missionários, Claudionor e Lita, colocou a disposição área de terra para no futuro se construir a Igreja da Comunidade. As celebrações nas Missões foram feitas a céu aberto. A falta da Igreja, não é motivo de reclamação dos fiéis e muito pelo contrário. Após as visitas as casas, todos estavam sempre presentes nas atividades de programação. Encontros especiais para os casais, para os jovens e as crianças foram feitos após as celebrações. Pode-se dizer que quase todos os moradores da Comunidade participaram ativamente no final, dia 16/07, as 09:30 horas da celebração do envio e da procissão até o terreno onde será construída a futura Igreja. A marca da Missão no terreno foi à fixação de uma cruz bruta, confeccionada em última hora e carregada com muita fé e esperança. As pessoas precisam receber catequese sobre todos os Sacramentos, uma vez que estes “Sinais de Vida” estão totalmente ausentes de suas vidas, por falta de quem os ensine. Nossa Missão precisa e deve ser permanente em todos os lugares. No dia 16/07, as 18:30 horas, Dom Luís Cáprio, celebrou a Santa Missa final das Santas Missões Populares com a presença de uma grande multidão em frente a Igreja de São Gonçalo em Buritirama. Deus seja louvado por tudo e que o Espírito Santo possa iluminar a todos que receberam a aceitaram a palavra do Senhor. Amém. João Prim Missionário e líder Comunitário. Palhoça – SC 22/07/2016.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Somos todos Missionários do Senhor.

Todo o Cristão batizado é um Missionário do Senhor. E como Jesus Cristo, falou, a Messe é grande e são poucos os operários, (Missionários). Aliás, os batizados são muitos, mas poucos são os que assumem de verdade a sua Missão. Sem falsa modéstia, posso dizer que tenho procurado ser um Missionário desde a minha juventude e agora já sou um jovem um pouco mais passado da hora, porém com o Espírito de jovem ainda em dia. Nossa Missão deve acontecer em toda a nossa Vida e em todos os lugares. Não precisamos viajar para longe ou para o exterior para sermos Missionários. Precisamos sê-lo ao vizinho, se preciso for. Nossa Arquidiocese de Florianópolis é coirmã com a Diocese de Barras na Bahia e por muitos anos, todo ano uma equipe se desloca àquela Diocese com objetivo de pregar Missões. Em 2015, amigos que retornaram da Missão, com o Espírito renovado e cheio do espírito Santo, fizeram despertar em mim o mesmo desejo em poder servir um pouco mais distante daquilo que já é minha prática. Afinal já me considero um Missionário, pois em 32 anos de caminha no Movimento de Cursilhos de Cristandade e como coordenador deste Movimento por muitos anos nos mais diversos âmbitos, fez nascer em mim este Espírito. Agora terei a oportunidade e já estou ansioso de estar na comitiva rumo à Bahia. Embarcaremos no dia 08/07/2016 e com retorno programado para o dia 19/07/2016. Neste ano serão atendido duas Dioceses na Bahia, sendo que 90 Missionários irão à Diocese de Barras e à cidade de Buritirama. Outra equipe de 28 Missionários irão à Diocese de Barreiras e à cidade de Santa Rita. São três ônibus e a viagem será tipo comboio, ou seja, juntos na ida bem como no retorno. Minha experiência será em alguma Comunidade na Paróquia de São Gonçalo na cidade de Buritirama. Todos os Missionários participaram de pelo menos dois dias de formação e no meu caso foi em 10/04/2016, na Paróquia de Barreiros e no dia 19/06/2016, na Paróquia Sant’Ana na cidade de Canelinha com o envio solene de todos os Missionários em celebração com nosso Arcebispo, Dom Wilson.Muitas vezes criticamos os Meios de Comunicação Social e a modernidade de nossos dias, porque elas são usadas para o mal e para desvirtuar do caminho do bem. Porém nós Cristãos, devemos fazer uso desta ferramenta e fazer a diferença. Hoje, todos os Missionários já estão sintonizados em grupo de WhatsApp e ali todos estamos em oração e troca de mensagens positivas, voltadas a boa preparação espiritual de todos. É muito gostoso tudo isso e esta semana as horas e os dias voam e a ansiedade aumenta. Quero ser um simples servo do Senhor e que seja feito a vontade Dele e jamais a minha vontade. Quero ser um simples barro na mão do oleiro e quero deixar o oleiro me trabalhar. Quero ser fiel no meu pensar, no olhar, no agir em tudo que fizer. Senhor estou pronto, enviai-me. João Prim Líder comunitário e Missionário. Palhoça – SC 04/07/2016.

domingo, 3 de julho de 2016

Algumas lembranças de uma família, que merecem permanecer acesas.

Num passado distante, contraíram matrimônio em Vargem Grande, Município de Águas Mornas, Norberto Prim e Maria Brick Prim. Quando já tinham nascido três filhos, Antônio, Emília e Osvaldo, resolveram se mudar para Santa Isabel no mesmo Município. Em Santa Isabel nasceram apenas mais dez filhos, sendo eles: Pedro Elói, Léo Francisco, José, Isabel, Nivaldo Paulo, João, Maria, Maurino, Judite e Maura Inês. Em 13/04/1971, faleceu o pai, com 58 anos quando a Maura Inês tinha sete anos e a mãe, precisou assumir a tarefa de mãe e pai. Todos nós aprendemos desde muito cedo de que devemos viver e praticar o bem em todos os lugares. Porque era exatamente isso que o pai ensinava em casa e nos muitos anos em que foi o Capelão que Ministrava os Cultos dominicais na Comunidade de Santa Isabel. Entre 1971 até o dia 20/06/2007, dia em que Mamãe completou sua Missão aqui, foram muitos encontros de feliz convivência e de muita harmonia. Mamãe soube muito bem dar o sentido da caminhada sem muitas palavras e ensinava com seu exemplo que jamais devemos cultivar pensamentos que desunem e que devemos valorizar o sentido de maior união. E o resultado desta prática está valendo até os dias de hoje. No dia do sepultamento, todos já definimos de que deveríamos continuar nos encontrando pelo menos uma vez por ano. Como ela nasceu em 07/07/1917 e faleceu em 20/06/2007, faltando apenas 17 dias para completar 90 anos, esse encontro deveria ser em junho ou julho e em clima de festa Junina ou Julina. E assim está acontecendo. A primeira festa foi organizada pela Judite em 2010 em Águas Mornas. Em 2011 foi preparado pelo José em sua casa em São José. 2012 festejamos na Fazenda do Sacramento – Águas Mornas, na casa da Isabel. Em 2013, no antigo Parque Primavera, do Nivaldo em Santa Isabel. 2014, nas instalações da Empresa Primalta, coordenado pelo Francisco Prim, genro da Emília, na Vargem Grande – Águas Mornas. E no ano de 2015, estivemos festejando na Comunidade Santa Cruz da Figueira – Águas Mornas e quem organizou foi a família do Osvaldo. Agora em 02/07/2016, realizamos a VII festa da família no Centro de Eventos Stefany, no Aririú – Palhoça. E os organizadores foram as famílias de Antônio (falecido) e João. É motivo de muito orgulho, podermos ter estes momentos de confraternização. O espírito de união e fraternidade ensinadas no passado ainda estão muito presentes em cada um de nós. E isso ficou cristalino na festa deste ano, assim como sempre tem acontecido. Em clima de muita brincadeira, nesta festa funcionou a cadeia/prisão, com os nomes de “ArraiáJato” “Atocha o feio” e “Seu minuto de fama”. Para prender alguém por um minuto, o prendedor tinha que pagar R$ 2,00 e esses valores ajudaram no custeio da festa. Com muita competência a Judite incorporou a figura de Delegada e sendo auxiliado pelo Everton, filho da Maria e Norival, filho da Isabel. Com muitas comilanças, típicas destas festas, todos devidamente trajados a caráter aconteceu a escolha do “Mister Jeca” e “Miss Jeca”. Saindo vencedores o José e a Marize, filha do Antônio. Todos foram premiados com “troféu Abacaxi” até a quarta colocação entre os meninos e as meninas. Com um sabor delicioso de recordação e fazendo nossos pensamentos voltarem ao passado por mais de 40 anos, foram as fotos e Vídeos catalogados pela Giane, minha filha e que foram sendo mostradas durante toda a festa. Muitos ficaram emocionados e com a certeza de que sempre estivemos e continuamos firmes nos traços ensinados lá no passado distante. Tenho orgulho por pertencer a esta linda família de Norberto e Maria Brick Prim. E que venham muitos “Encontros de Confraternização” festejados como festa e/ou como celebração da Vida. Deus seja louvado por tudo, afinal é dele que depende tudo aqui, nós somos apenas servos do Senhor. João Prim Nono filho desta linda família. Palhoça – SC 03/07/2016.

domingo, 29 de maio de 2016

Já existe um fio de esperança no horizonte

Considerando que gosto não se discute e por isso há que os gostam mais do outono e inverno. A minha preferência é sempre por primavera e verão e assim já posso dizer que estamos caminhando para o final do inverno. Vemos que tudo está destruído pelas constantes e intensas geadas e neves, mas renasce um fio de esperança. O sol brilhará com mais intensidade e seu calor reaquecerá todos os corações congelados e aflitos pelas penumbras das estações anteriores. Assim é em tudo na nossa Vida. Nós carregamos sempre em tudo o reflexo daquilo que vivemos no passado, aproveitando o melhor no presente e deslumbrando sempre um futuro melhor e mais sereno. A introdução, para dizer que não é diferente com a Vida política de um País. Entramos num ciclo em 2003, que abria uma linda primavera ao povo do nosso querido Brasil. Porém o que era repleto de esperanças, aos poucos foi se transformando em desilusão e desespero. Aqui quero abrir uns “Parênteses”, para dizer, que mesmo com muita euforia que parecia realidade no Brasil, eu jamais acreditava em nada daquilo que se divulgava. Sempre disse, sempre escrevi e sempre tive a convicção de que era tudo mascarado e mentiroso. Quantos absurdos. Chegaram até anunciar o total pagamento de nossa dívida externa e em troca ganharam mais uma eleição. Durante muitos anos, as Empresas públicas eram tratadas como sendo de propriedade privada das autoridades do poder e assim elas foram literalmente saqueadas. A corrupção era a principal pasta do Governo e através dela, se construía a perpetuação no Poder. Só isso era importante. As pessoas, o bem estar delas e os serviços básicos em favor do povo, foram sendo deixado de lado, um verdadeiro lixo. Eu sempre aprendi que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Por pura inspiração divina que as coisas foram se clareando e um fio puxado após outro em um novelo, os escândalos foram sendo clareados um a um e com muitas “delações premiadas”, um País perverso e falido foi descoberto como real. Ainda falta muito, porém creio que estamos no caminho certo. Creio também que muitos dos que ainda posam de justos e justiceiros, em breve cairão no mesmo descrédito, porque um fio vai ser puxado e os atingirá. Isso também é positivo. Afinal está na hora de se passar o Brasil a limpo em todos os âmbitos e passando por todos os poderes, Federal até Municipal. Passando pelo Executivo, Legislativo e Judiciário. Assim sendo, sairemos do inverno e poderemos entrar na tão sonhada primavera, onde flores novamente hão de brotar e novas esperanças realizar no coração de Brasileiro. Isso acontecerá em breve? Não creio. Por tantas sangrias que houve, tenho certeza que deveremos alimentar nossas esperanças em pequenas realizações. Porém para que possamos novamente sonhar e comemorar vai demorar muitos e longos anos. Mas para podermos chegar ao paraíso, é preciso viver uma vida regrada com boas práticas e com perseverança, às vezes por uma vida inteira. Com a certeza que as próximas gerações poderão colher resultados mais promissores. Eu sempre construí minha Vida nestes princípios e confesso que nos últimos anos, já tinha perdido a esperança. Porém agora já vejo novamente um fio de esperança no horizonte. É preciso que todos nos unamos em torno de um projeto chamado Brasil e com muita honestidade e sem corrupção. Isso é possível? Com certeza é possível. Basta que acreditemos e que cada um de nós faça a sua parte. Eu procuro fazer e bem feito a minha parte. E então? Vamos nos unir? João Prim Líder Comunitário. Palhoça – SC 29/05/2016.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A autossuficiência das gerações na atualidade.

Definitivamente vivemos tempos bem diferentes daqueles que a minha geração viveu e muito diferentes daquilo que meus pais e avós viveram. No passado era comum uma família criar muitos filhos. Famílias enormes com muitas dificuldades, porém a casa cheia de felicidade e repleta de valores espirituais e morais. O ensino escolar ficava em segundo plano e normalmente não era prioridade dos pais. Alguns estudavam, por iniciativa própria e a maioria se virava pela vida, com a escola do mundo. Depois entrou de uma maneira geral a ideia de se ter menos filhos e dar condições de estudo até a formação em alguma Universidade. Na mesma época entrou a necessidade de pai e mãe trabalharem e muitas coisas ficaram para trás e entre elas, os valores fundamentais. Hoje, as pessoas em geral ainda acreditam em Deus, porém esse Deus é um valor distante e sem comprometimento. O meu Deus me protege e isso basta. Eu não preciso fazer nada e me sinto como o dono dos valores que fazem parte de mim. No fundo pensa-se que Deus não existe e este é o principal motivo da indiferença. E o resultado disto tudo são as pessoas cada vez mais curtindo a vida e deixando Deus de lado. O bom da vida acontece quando conseguimos manter equilibrados três valores. Valores materiais, morais e espirituais. Corremos igual maluco atrás das coisas materiais e achamos que tudo depende deles e que só eles se bastam para vivermos bem e sermos felizes. Os valores morais são esquecidos, quando damos atenção aos meios de comunicação que ensinam exatamente o contrário daquilo que outrora se aprendia e se praticava. Os valores espirituais ficam em terceiro plano e normalmente Deus é lembrado só quando aparecem grandes dificuldades e mesmo assim essa lembrança é momentânea e assim que a emergência está resolvida, volta novamente à autossuficiência. Nossa felicidade só é completa, quando sabemos equilibrar a vida nos três valores de maneira igual. Precisamos estar vigilantes e ensinar os filhos e netos desta maneira. Não se tem notícias, quando no passado em famílias numerosas, houvesse tanto “Stress e depressão” como acontece hoje. Isso não explica alguma coisa para nós hoje em dia? Particularmente, me sinto realizado por ter procurado em minha vida, este equilíbrio dos valores por igual. Jamais faltou algo em minha vida ou tempo perdido os trabalhos realizados de maneira voluntária em favor da comunidade. É uma vida vazia quando se vive de uma maneira voltada somente ao seu bem estar. Nossa vida acontece como realidade no momento da concepção e ela precisa ser conservada e preservada desde o seu início até o seu final de maneira natural. Passamos por aqui com uma missão muito linda. Fazer com que o mundo fique melhor e mais cheio de valores, só porque nós passamos por aqui. Precisamos nos ajudar e fazer tudo o que é possível pelo bem comum. Assim, quando formos chamados a fazer a passagem desta vida a vida eterna, devemos fazê-la com a firme esperança de nos encontrar com o Deus da vida. Assim nossa missão estará completa e terá valido a pena por termos nascido e termos vivido aqui. A autossuficiência de hoje faz com que se vive sem segurança e nos apavoramos em qualquer dificuldade. Sem querer e sem consciência, olhamos os mais experientes como quem está interferindo em nossa liberdade. Na verdade não é assim e a experiência está sempre disposta a ajudar e muitas vezes para ajudar, prefere até se calar. Vamos pensar nisso? João Prim Líder Comunitário Palhoça – SC 27/04/2016.

domingo, 17 de abril de 2016

Marcos vai em paz e olha por nós.

Em sete de novembro de um mil novecentos e sessenta e um, nascia em Curitiba, Marcos Antônio Fari. Viveu em Campo Alegre até os quinze anos, retornando para Curitiba onde se casou com Márcia em dezoito de setembro de um mil novecentos e oitenta e dois. Dois filhos, duas noras e três netos. Um no céu, um com sete meses de idade e um a caminho. Sua vida sempre foi voltado e engajado à Igreja Católica Apostólica Romana. Como Seminarista, grupos de jovens, Emaús, casais Encontristas e finalmente Cursilhista. “Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil”. Este Movimento ligado a Igreja Católica, está presente em quase cem Países do mundo. Fundou a Pastoral da Sobriedade na Paróquia São Judas em Jaraguá do Sul e levou ao Bairro Santa Luzia, a Escola do Cursilho. Nos últimos anos a residência era neste Bairro, Santa Luzia de Jaraguá do Sul – SC. Na sua vida profissional, era Gerente Comercial e muito competente, até dezoito de dezembro de dois mil e quinze, quando se aposentou. Com alguns problemas em sua saúde, procurou tratamento e em quatro meses foi vencido. Em treze de abril de dois mil e dezesseis, Marcos fez a passagem definitiva desta Vida para Deus. O que fica para todos nós, neste breve relato de uma Vida? Muitas conclusões, podemos tirar e colocar em nossa prática diária. Nossa Vida pode ser vivida com altos e baixos, mas saber determinar e escolher o melhor em todas as situações foi sempre a escolha do Marcos. Fazia questão em dizer sempre, que com muita serenidade que se mantinha sóbrio há tantos anos. E eram quase dezenove anos, se não estou enganado. Viveu intensamente profissionalmente ao ponto de conseguir expandir a marca da Empresa para várias cidades. Junto levava sua marca de Cristão consciente e com o compromisso de levar o Evangelho aos ambientes. No vacilo quando por algum motivo deixava de seguir algum seguimento, bastava um convite e novamente estava no caminho sem vacilar e sem desistir. Eu sou prova disto. Errar é humano, porém é muito Sagrado e agrada a Deus quando sabemos reconhecer e voltar ao caminho. Jamais presenciei e participei de “Corrente de oração” com tanta intensidade como foi realizado em favor do Marcos em sua enfermidade. Agora alguém poderia dizer que tudo foi em vão, uma vez que o milagre esperado não aconteceu. Mas o nosso entendimento de milagre fica muito aquém do entendimento de Deus. Tenho plena certeza que tudo foi devidamente canalizado em favor do Marcos e após sua passagem, Ele já goza em plenitude na presença do Senhor da Vida e de lá poderá olhar por cada um de nós, que ainda peregrinamos por aqui por mais algum tempo. Afinal, para quem crê a Vida não é tirada e sim transformada. Foi marcante a presença de muitos “Cursilhistas” em seu velório e enterro. Depois de trinta e dois anos na caminhada do “Cursilho”, posso dizer que cantei o “De Colores” mais autêntico e mais intenso de minha vida, juntamente com todos que foram levar sua última homenagem à família. Cantamos, “De Colores é o arco-íris, caminho de luz”. E para alegria de todos, ao chegarmos ao cemitério vimos um belo arco-íris no céu e bem a nossa frente. Deus está presente em toda nossa Vida e nós devemos saber ver os milagres nos símbolos e belezas que o Senhor coloca a nossa disposição. A família com certeza vai realizar grandes obras pelo Reino do Senhor, baseado no exemplo e dedicação que o Marcos deixou. Nós da família do Cursilho e Cristãos, devemos colocar em nossa Vida diária, esse tempero do Senhor e assim pelo nosso testemunho, realizar e fazer cada vez maior a multidão dos anjos do Senhor. Vamos fazer isso? Vamos ser semeadores do Evangelho? Vamos levar o Evangelho aos ambientes? O Senhor da Vida quer isso de cada um de nós. Obrigado Marcos por ter tido a oportunidade de ser seu amigo. Vai em paz, com certeza o Senhor está contigo. Amém. João Prim. Conselheiro do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil. Palhoça – SC. 17/04/2016.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Nossos valores e práticas do bem vêm do berço.

Há anos acompanhamos diariamente pela imprensa verdadeiras avalanches de denúncias sobre tudo o que acontece em nossa sociedade e o que muitos fazem de errado no sentido de levar vantagens para si, para sua família e para os seus grupos. E em consequência disto, sentimos na pele tudo desandar e muitas pessoas sofrem muito com esse desequilíbrio. Falta de saúde, falta de Educação, falta de segurança, enquanto que pagamos uma das maiores cargas em tributos do mundo. Como isso é possível? Principalmente quando se vê que em outros Países, os cidadãos recebem em benefícios à sociedade, o retorno daquilo que se paga em impostos. Porque aqui é diferente? Vê-se que não há seriedade na condução dos recursos e eles escorregam pelos dedos malvados da Corrupção. Culpa de quem desta prática no Brasil? Muitos de nós podemos dizer que é única e exclusivamente dos políticos. Mas se olharmos em mais profundidade, vemos que isso vem de todos nós e de nossas práticas diárias em todos os sentidos. Nós Brasileiros temos enraizado na veia, o chavão de que devemos levar vantagem sempre. Muitos de nós, colocamos em prática aquilo que aprendeu no berço. Acontece que nosso berço está muito frágil. Com a obrigação de o pai e a mãe ter que correr cada vez mais atrás da máquina do trabalho e pelo próprio cansaço e por acomodação, não sobra vontade e disposição para ensinar os bons valores aos filhos. Deste modo, na maioria das vezes o mundo é quem ensina e do mundo sabemos que não vem os bons valores e as boas práticas do bem. Tudo isso vem de práticas repetidas e de valores que foram ficando pelo caminho. Nada acontece de um dia para o outro. Se olharmos para o passado, vamos perceber que em tempos passados as famílias viviam mais intensamente os bons valores. Já havia Corrupção daquela época, mas em escala muito menor. O fato de não se ter tanto acesso a comunicação, também era um fator positivo e inibidor. Hoje com a comunicação quase que instantânea, faz com que se descobre imediatamente tudo aquilo que acontece. E, parece que tudo virou prática normal e ninguém se sente na obrigação de explicar nada. Estamos permanentemente envolvidos em uma grande bola de neve. Como fazer para resgatar os bons valores e costumes? Depende de todos nós. Precisamos aprender e nos convencer que nossa tarefa e missão é educar nossos filhos para o bem e para que possam ser bons cidadãos. Nenhum povo aprende e constrói uma nação, construindo prisões e sim dando muito valor a educação. Essa deve ser uma prática do berço e deve ser levado às escolas, acompanhado pelos pais com muito interesse. E os pais precisam zelar para que as escolas ensinem bons valores e não contra valores que hoje são ensinados e que muitas vezes os pais nem tomam conhecimento e/ou fazem vistas grossas. Vamos acordar? Está mais do que na hora. Vamos mudar o Brasil? Caso contrário, seremos cobrados por aquilo que não fizemos do jeito que deveríamos ter feito e então será tarde. Vamos fazer enquanto há tempo. João Prim Líder Comunitário Palhoça – SC 31/03/2016.

terça-feira, 1 de março de 2016

Campanha da Fraternidade 2016 - Casa comum, Nossa Responsabilidade.

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) faz acontecer a Campanha da Fraternidade desde 1.964 e cada ano com um Tema e Lema que possam iluminar alguma situação injusta que é detectado em nossa realidade. A campanha da Fraternidade deste ano é Ecumênica e junto com a CNBB, é apoiado também pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) Houve mais três campanhas Ecumênicas, em 2000, 2005 e 2010. Os objetivos permanentes da Campanha da Fraternidade são: Despertar o espírito comunitário e Cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os Cristãos na busca do bem comum; Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho; Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na Evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e fraterna. Neste ano somos convidados a refletir sobre o seguinte Tema: Casa comum, nossa responsabilidade. Devemos nos conscientizar da necessidade de cuidarmos do mundo do mesmo jeito que cuidamos de nossa casa. Não é possível que continuemos jogando lixo em qualquer lugar e/ou sujando nossas águas. Devemos olhar com carinho e cobrar de nossas autoridades, um saneamento básico completo. Assim muitas doenças serão evitadas e todos poderão viver com mais saúde. A iluminação de Deus sobre o tema de cada campanha é sempre tirado da palavra de Deus e este vem do Profeta Amós, capítulo 5 e versículo 24, que diz o seguinte: Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca. Assim, todos são convidados a olhar com muita profundidade dentro de nosso coração e iniciar o saneamento básico em nós mesmos. Converter e se convencer que nosso coração precisa estar aberto aos anseios da Comunidade e da Sociedade. Desta maneira nossa prática vai ser no sentido de construir um mundo mais humano, mais sadio e mais puro. Se esse desejo já foi manifestado pelo Profeta Amós há tanto tempo, imagina o quanto é necessário que tenhamos ainda mais essa preocupação nos dias de hoje. A humanidade clama por Justiça e isso em âmbito mundial. Prova disto vê-se milhares de pessoas que morrem nas migrações entre Países e mesmo quando conseguem fazer o deslocamento, não há receptividade. Essa Justiça clama igualmente aqui no Brasil e muitas pessoas não conseguem o mínimo necessário, enquanto que outros desviam vultosos volumes que se perdem no ralo da corrupção. Por isso que a Campanha da Fraternidade deste ano, Ecumênica tem esse objetivo despertar em todos independentes de religião, esse desejo de se conseguir um ambiente mais sadio em nossa volta, nas famílias e no coração de cada um. Vamos ajudar? Vamos fazer nossa parte? Tudo seria melhor, se tivéssemos essa capacidade de resolver os problemas, partindo de nós mesmos. Não é verdade? João Prim. Líder Comunitário Palhoça – SC 01/03/2016.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A honestidade ladeira abaixo no Brasil.

Há anos somos diariamente surpreendidos com notícias bombas a respeito de desvios nos mais diversos órgãos públicos e nas mais diversas instâncias do Brasil. Parece normal e as pessoas já não mais tem a capacidade de se indignar com nada, afinal de contas tudo já é normal. Em qualquer outro País do mundo, com menos e muito menos, já todos os envolvidos, teriam pedido para sair dos cargos e pedido desculpas ao povo. Aqui, quanto mais denunciado e quanto mais envolvido, mas o corrupto sobe na Vida e sua melhor recompensa é ser um político bem sucedido. Quantos já estão presos e pagando pena entre os que se envolveram e que já foram condenados nos últimos treze anos? Quantos são os que estão sendo investigados e que em breve estarão presos igualmente? Por outro lado, quantos daqueles que já foram condenados e em vez de estarem pagando suas penas, já estão soltos, porque indultos neste sentido foram assinados? E assim é que andam os rumos aqui no Brasil, onde não temos autoridades que façam valer de verdade sua autoridade. Tudo jogado as traças e tudo abandonado. Nada daquilo que acontece ou deixa de acontecer, recebe atenção daqueles que legalmente respondem ou deveriam responder. Vivemos um País sem Lei e sem ordem. Vivemos um tempo em que tudo é permitido e quanto maior o absurdo, mais o silêncio imperam, por parte das nossas autoridades. Ser honesto virou motivo de chacota e as pessoas já sentem vergonha em afirmar que são honestas. Diz um ditado popular que uma mentira repetida muitas vezes, torna-se uma verdade aos ouvidos daqueles que ouvem isso repetidas vezes. Essa é a prática preferida em nosso País e vemos essa prática em todos os âmbitos. Federal, Estadual e Municipal. Ninguém se salva e não há solução em curto prazo, se as coisas continuarem do jeito que estão. O Brasil precisa urgente de uma grande faxina. E o começo precisa ser feito com a demissão de milhares de pessoas que estão encostadas em cargos de confiança e que na maioria das vezes nem aparecem para trabalhar. Na maioria das vezes essas pessoas nem saberiam dizer qual a sua verdadeira tarefa a ser realizada. Não adianta aumentar Impostos, nenhum valor em percentual chegaria para resolver e fechar o grande buraco que foi criado. Enxugar drasticamente os gastos fixos em todos os Governos em todos os âmbitos. Federal, Estadual e Municipal. Sem contar que o mesmo ainda precisa acontecer no Legislativo e no Judiciário. Assim fazendo, a máquina ficará enxuta e sobrarão muitos recursos para executar muitas e necessárias obras em todo o Brasil. Sem essa medida, nada mudará e cada vez mais afundará na corrupção e a honestidade vai afundando. A credibilidade é o melhor valor que podemos cultivar e ela precisa ser conquistada com muito respeito e dedicação. Esqueceu-se de praticar esses valores por aqui há muitos anos e o resultado está aí muito cristalino. Uma pena. Uma vergonha. Só o eleitor poderá dar o início desta mudança nas eleições de 2016. João Prim Líder Comunitário Palhoça – SC 27/01/2016.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Estamos no mato e o cachorro já morreu.

Depois de ver e assistir, durante anos diariamente muitos escândalos de desvios de dinheiro suado pago pelos impostos, confesso que estou cada vez mais desiludido em relação a tudo isso. Tudo aquilo que sonhei e procurei realizar durante uma Vida inteira, no sentido de deixar um País melhor aos filhos e netos, está cada vez mais sendo afundado no buraco da corrupção. Tenho coragem para afirmar e com total certeza que estou certo, que não sabemos ainda dez por cento de tudo que foi roubado nestes últimos Governos do Brasil em todos os âmbitos. Federal, Estadual e Municipal. Nisso tudo, podemos incluir também a nossa Justiça, que também já foi arrastada ao mesmo valo de lama, salvo alguns heróis que se salvam no meio do mar de lama. O mesmo pode-se dizer em relação alguns políticos. Embora que aqueles que parecem honestos, mas que se calam no exercício de um mandato, já se perdem e não são diferentes daqueles que tem as mãos sujas. São sujos iguais, pela inoperância e falta de empenho. O pior de tudo isso é o conformismo. Não há mais quem exija seus direitos, isso se falando em relação às pessoas em geral. E por parte dos legitimamente empossados em cargos públicos, sabendo desta indiferença das pessoas, já não se sentem mais na obrigação em dar explicações e respostas às pessoas, na certeza que tudo cairá no esquecimento. Assim, o título deste artigo é uma grande verdade. Como fazer? O que fazer? Aqui com certeza me tornarei repetitivo em falar o que já venho orientando há anos. A solução está no voto consciente. Só quando o eleitor deixar de pedir favores pessoais em troca de seu voto, é que mudará em longo prazo tudo isso. Um bom começo, já para este ano em que elegeremos novos Prefeitos e Vereadores, é jamais votar em quem está querendo se reeleger ao mesmo cargo. Temos que renovar na totalidade todas as Câmaras de Vereadores e assim vai criando uma consciência de respeito. E fazer com que as próximas eleições aos outros cargos em âmbito Nacional, haja mais confiança e os próprios Deputados, Senadores e todos do executivo. Possam assim se comportar mais acordados, e se empenharão de uma maneira mais respeitosa. Precisamos demais disso. O Brasil está afundando e quem mais sofre com tudo isso, são exatamente os mais fracos. Estes perdem seus empregos e não há quem os defende de verdade. Tudo aquilo que esse Governo corrupto prometeu nos últimos anos, foi tudo demagogia. Jamais deveriam ter acontecido tantas reeleições consecutivas. Isso é muito mal à democracia e muito mal a estabilidade de um País. Precisamos praticar a alternância do Poder. E como último lembrete, não votar em nenhum partido que dá apoio a este Desgoverno que está aí. Votando neles, só estaremos dizendo que está tudo bem e que estamos concordando com tudo que está aí. Vamos acordar? Vamos votar mais conscientes? Vamos mandar os acomodados para casa? Eu estou dentro para fazer diferente. Vamos tentar? João Prim Líder Comunitário. Palhoça – SC 21/01/2016.

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